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Aprendendo a Derivar - Máximos e Mínimos (4)

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Mensagem por Euclides Seg 04 Fev 2013, 13:17

Vamos regressar para onde iniciamos: a derivada como inclinação de uma tangente a uma curva dada. [De um limite nasce uma derivada (6)].

Essa ferramenta fornecida pela derivada, isto é, a possibilidade de encontrar uma tangente terá inúmeras aplicações práticas.

Vamos examinar o comportamento de algumas curvas

Aprendendo a Derivar - Máximos e Mínimos (4) Derivadas_4

muitas funções exibem curvas que mudam sua inflexão uma ou várias vezes. As parábolas (nossas velhas conhecidas) mudam sua inflexão uma vez exibindo um ponto de mínimo quando a concavidade é para cima, ou um ponto de máximo quando é para baixo. A função do terceiro grau inflete duas vezes, exibindo um máximo e um mínimo locais.

Note que os pontos de máximo, ou mínimo das parábolas são globais, ou absolutos. Representam o maior, ou menor valor que a função pode assumir em todo o seu domínio. Na função do terceiro grau esses pontos são máximos e mínimos locais, isto é, dentro de um intervalo limitado do domínio. A função y=sen(x), por exemplo apresenta uma infinidade de máximos e mínimos, cujas coordenadas horizontais se alternam em múltiplos do semi-período e cujas coordenadas verticais são simétricas e de mesmo valor absoluto.

Esses pontos notáveis têm todos uma particularidade em comum: as tangentes às funções nesses pontos são horizontais.

Aprendendo a Derivar - Máximos e Mínimos (4) Derivadas_4_2

Essa peculiaridade nos trará uma relação importante. Sabemos que a derivada de uma função num ponto dado fornece a inclinação da reta tangente à curva nesse ponto. Ora, se a inclinação da reta horizontal é igual a zero, a derivada da curva num ponto de máximo ou de mínimo será igual a zero.

Com efeito, vejamos a curva . Essa parábola tem a concavidade para baixo e apresenta um ponto de máximo que podemos desejar conhecer.

Você já aprendeu no nível médio que esse ponto é o vértice da parábola e também já sabe como encontrá-lo. Sua coordenada horizontal é dada por:



Podemos também empregar o que já sabemos das derivadas, com a vantagem de que isso servirá para qualquer curva e não apenas as parábolas.

1. Derivamos a função



2. Quando a derivada for igual a zero, isto é, a tangente for horizontal, teremos a coordenada horizontal do ponto de tangência



Se pudermos ter certeza de que isso funcionará sempre tão bem, teremos uma ótima ferramenta para localizar máximos e mínimos de qualquer função.

Vamos procurar essa certeza no artigo que virá a seguir.

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PS: se você tiver dúvidas sobre este assunto coloque-as como questões na seção Iniciação ao Cálculo do fórum
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